Um texto correto, bem escrito e completo, boas fontes – e que sejam confiáveis, mailing atualizado, planejamento estratégico e pleno conhecimento do que está sendo divulgado. Esses são os quesitos básicos da assessoria de imprensa, aquela que trabalha com assertividade e consegue emplacar o cliente em veículos para os públicos de interesse. O bom relacionamento com os jornalistas dos diversos meios de comunicação é uma prática que facilita a aprovação da pauta e aproveitamento da fonte para matérias em diversas ocasiões: pautas de cotidiano, economia, saúde, de interesse público e em momentos de crise. Esse relacionamento permite que, na hora da venda de uma pauta, a assessoria saiba identificar quais as necessidades e o perfil da editoria/jornalista para quem vai sugerir seu cliente.
Um caso recente que vivenciamos aqui na Target, onde manter uma fonte bem preparada e à disposição da imprensa, de forma ágil e urgente, foi a queda da Ciclovia Tim Maia, em 21 de abril de 2017. Para este case em especial, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro, o Crea-RJ, nosso cliente, foi uns dos primeiros órgãos a ser procurado pela grande mídia para se posicionar sobre o acidente. Num primeiro momento, o que devemos fazer é entender o que está acontecendo, nos inteirarmos do assunto e passar o máximo de informações para os possíveis porta-vozes da instituição. A partir daí, são indicados os profissionais que podem responder e falar pelo o órgão com segurança e assertividade.
Um dos papéis da assessoria é fazer essa ponte entre a fonte e a imprensa. Definir quem fala para quais veículos, estipular o que pode ser falado, de que forma e como. Para isso, reuniões periódicas com a comissão de engenheiros e meteorologista do Crea-RJ que analisou a Ciclovia eram realizadas para que não houvesse cruzamento de informações. Manter o discurso alinhado para falar com os jornalistas sobre o assunto em pauta é essencial.
Então, o trabalho do cliente e da assessoria deve ser em conjunto numa situação de crise: nada de celulares desligados, todos sem hora para chegar ou para sair, entrevistas às 6h da manhã e às 20h, muitas perguntas capciosas dos jornalistas de lá, muita hora extra dos jornalistas de cá. No final das contas, tudo vale a pena: levar à população a informação correta, as respostas que ela espera, da melhor forma e de maneira rápida.